Além do Brasil, a pesca do tucunaré tem se tornado popular em várias partes do mundo, especialmente nos Estados Unidos. Com o nome de peacock bass, essa espécie foi introduzida na Flórida, onde as condições climáticas favoreceram o seu crescimento. Miami, na Flórida, é um dos locais preferidos para os entusiastas da pesca de tucunarés fora de seu habitat natural. Muitos pescadores buscam experiências como o “peacock bass fishing in Miami Florida” ou “peacock bass fishing trips”, que são pacotes de viagens especialmente focados na pesca do tucunaré na região. O peixe também é apreciado em outras áreas, incluindo o Texas, que oferece boas oportunidades de pesca dessa espécie.

A pesca do tucunaré exige técnicas e iscas específicas. Entre as iscas mais eficazes estão os peacock bass lures, projetados para imitar a presa natural desse peixe. No Brasil, muitos pescadores optam por iscas artificiais e peacock bass flies, que simulam pequenos peixes ou insetos que atraem o tucunaré. Em áreas como o Rio Marié, os pescadores geralmente usam o que é considerado o best bait for peacock bass (melhor isca para tucunarés) para aumentar as chances de sucesso. Na Flórida, pescadores locais e visitantes utilizam iscas conhecidas como best lures for peacock bass para garantir uma boa captura.

Para quem deseja saber onde pescar tucunarés, o Rio Amazonas e seus afluentes, como o Rio Marié, são os habitats naturais do tucunaré. Contudo, para os pescadores que preferem aventuras fora da Amazônia, o sul da Flórida oferece uma excelente alternativa. O south Florida peacock bass pode ser encontrado em abundância, especialmente em Miami, onde a espécie se adaptou bem. Esses peixes também podem ser encontrados em outras regiões com climas tropicais que suportam o crescimento do tucunaré.

ESPÉCIES

Existem mais de 15 espécies descritas de tucunarés, (gênero Cichla) na América do Sul, e esta família de peixes tem um ciclo reprodutivo muito complexo. Além da reprodução, seu comportamento alimentar adaptativo é notável quando comparado com outros peixes da Amazônia.

O tucunarés sao peixes territoriais e habitam preferencialmente ambientes lênticos como lagos e lagoas, margens de rios, enseadas ou lagoas conectadas a rios por amplas bocas, remansos do rio e áreas rasas com estruturas abundantes e bancos de areia.

• Nomenclatura científica: Cichla Schneider, 1801; Tucunaré-açu/paca: Cichla temensis (Humboldt, 1821); Tucunaré-borboleta/botão: Cichla orinocensis (Humboldt, 1821)

• Nomes vulgares: tucunaré (EUA), tucunaré (Brasil), pavón (Colômbia e Venezuela)

TUCUNARE GIGANTE

A maior e mais poderosa espécie de tucunaré é o Cichla Temensis. Esses peixes podem chegar a pesar 30 libras, e são encontrados em toda a Bacia do Rio Negro – o sistema fluvial de águas taninas escuras. Segundo alguns relatos de ribeirinhos da Bacia do Rio Negro, essa espécie pode atingir, e raramente ultrapassar, o limite de 15 quilos.

Os peixes recordes atuais do Rio Marié são: Peso: 28,5 libras por peso (2018), Comprimento: 92 cm. (2022).

BIOLOGIA DE PEIXES

As espécies de tucunarés (Cichla spp.) estão entre os peixes sul-americanos mais importantes utilizados tanto para alimentação quanto para a pesca esportiva. Algumas características facilmente observáveis são utilizadas na identificação do gênero: o formato da nadadeira dorsal, único entre os ciclídeos sul-americanos, e a presença de uma conspícua mancha ocular na base da nadadeira caudal, que imita um falso olho . O tucunaré tem um corpo alongado e moderadamente alto, podendo atingir de três a cinco vezes o seu comprimento.

CORES

Existem duas fases de cores distintas para as espécies de Tucunarés Açus. Uma é a cor “Paca” encontrada em todas as espécies de Temensis em períodos de não desova. A outra espécie famosa é a cor “Açu”, típica da fase de desova e muito conhecida pelas três listras pretas verticais. Este processo de mudança de cor é gradual e gera uma das mais incríveis variedades de cores em um peixe que um pescador pode ver.

COMPORTAMENTO ALIMENTAR

Eles atacam outros peixes, comendo uma grande variedade de espécies, inclusive as suas; eles também podem se alimentar de camarões, insetos e outros artrópodes durante sua fase juvenil. As espécies de Cichla exploram os recursos de que dispõem no ambiente, apresentando um comportamento oportunista característico do estilo de alimentação que adotam quando adultos. Sua atividade é potencializada nos dias de maior temperatura e maior intensidade luminosa, que se concentram no período entre 9h e 15h.

REPRODUÇÃO

A desova do tucunarés é realizada de forma fragmentada, com pico no final da estação seca e início da estação chuvosa, embora consigam se reproduzir durante todo o ano. Eles não passam por migrações reprodutivas. Esses peixes escavam ninhos no fundo das margens dos rios e em lagos, para onde transferem os filhotes recém-nascidos, depositando-os na superfície de troncos de árvores ou rochas. O tucunarés Temensis são extremamente territoriais e durante os períodos de desova podem permanecer por semanas na mesma área de ninho protegendo sua eclosão. Seu comportamento pode se tornar muito agressivo quando outros predadores tentam atacar suas áreas de berçário.

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